dezembro 29, 2008

Dezembro 2008 - Nº 51

Jesus, o Presente dos presentes

Há dias, enquanto repassava o olhar pela TV, estava a ser transmitido um programa sobre a iniciativa de um grupo de católicos que queria viver o Natal de um modo interpelativo, isto é, fizeram um número incontável de presépios a fim de os proporcionarem a quem anda esquecido do verdadeiro sentido do Natal.
Num dos últimos sábados, estando eu a conversar com uma criança da catequese, percebi que estava um pouco ansiosa. Quis saber o motivo; sabe porquê, Sr. padre, disse, estou à espera dos meus pais, vão levar-me para a "Disney-pelourinho". O ano passado também fui e foi muito giro.
Em conversas ocasionais sobre as ceias de Natal que nesta quadra proliferam em muitas instituições, grupos e associações, alguém me dizia: o bacalhau está muito caro, mas a ceia de Natal sem bacalhau, nem é ceia nem mesmo Natal.
Depois de expostos estes três episódios, não esperem que eu diga que os presépios não são importantes, que o carrossel do Pelourinho não faz a criança feliz, ou que o bacalhau não pode ser "fiel amigo" entre amigos e familiares numa noite de afecto sentido à flor da pele. Tudo isto tem a sua importância, e não só: os cartões de Natal, os e-mails com attaches musicais, os SMS's, os presentes, as luzes, a música, o encontro familiar, a missa do galo, tudo pode ter o justo lugar na quadra natalícia. De facto, não reconhecer o lugar próprio de cada manifestação religiosa e humana, seria como tentar celebrar o Natal desencarnado de uma determinada cultura ou tradições. Se assim fosse, entrar-se-ia em contradição com a criatividade de Deus que em Jesus se faz cada um de nós, em tudo, excepto no que desumaniza. O cerne da questão não está em destruir o que não é objectivamente espírito natalício. O ponto central está em purificar tudo o que afasta do espírito natalício. Mas, discernir o que nos leva ao presépio de Jesus e o que dele nos afasta, não é tarefa fácil. O mais fácil seria: ou entrar num espiritualismo ao ponto de deixar escapar o rosto humano de Deus no Menino de Belém, ou cair num Natal materialista ao ponto de até os presentes perderem o seu significado humano e divino. Entre os extremos expostos, encontramos Jesus na manjedoura, rodeado de pessoas que na simplicidade de Maria, José, e outros amigos, descobrem o valor da autenticidade de cada gesto, e presenças feitas Presente. É através desta experiência que partem de Jesus, pois tudo vem d'Ele e remete para Ele, uma vez que o valor de cada coisa, de cada presente, está em remeter para Ele. Só a partir desta perspectiva se pode apreciar ou reconhecer o valor dos presentes, uma vez que estes contêm o Presente dos presentes: a ternura de Deus no rosto de uma criança: Emanuel-Deus Connosco. Por isso, o significado e a validade dos presentes não depende dos prazos, nem mesmo do seu valor material, mas do seu significado simbólico: recordam, transmitem, traduzem a presença de Jesus nas nossas relações. Que neste Natal, tempo de luzinhas coloridas, elas não desfoquem a verdadeira Estrela e Iluminação do Natal, Jesus. Feliz Natal.
Francisco Rodrigues, s.j.



CEIA DE NATAL DA COMUNIDADE

No sábado, dia 13 de Dezembro, a partir das vinte horas, começou a encher-se o Barcarola com o calor humano dos paroquianos que vinham para o convívio que, em boa hora, o nosso Pároco Pe. Francisco Rodrigues convocou.
Claro que, muito antes disso, já alguns haviam iniciado o seu serviço em prol dos restantes. Havia que colocar mesas e cadeiras, elaborar textos escritos e, sobretudo preparar os últimos petiscos para a ceia. Sim, porque uma parte importante dos mesmos já na véspera se principiaram a confeccionar. As dulcíssimas sobremesas foram preparadas com antecedência. Só assim seria possível apresentar tais “lambarices” como, por exemplo, sonhos recheados com fios de ovos. E o bacalhau que houve que pôr de molho… E as batatas que não se apanham sem casca… E os talheres e pratos que há que limpar… E… E… E… tanto a fazer!
À hora prevista, os nossos Padres convidaram todos os presentes (seriam perto de sessenta… não contei) à oração. O frio… Esse só se fazia sentir na rua! Porque em cada olhar, em cada coração, havia o calor humano de quem se dispõe a viver momentos de fraternidade e alegria. Mesmo assim, iniciámos a ceia com uma sopa quentinha.
Depois, foi a delícia de um magnífico bacalhau cozido com batatas e couves. Sem faltar o azeite precioso, nem as bebidas ao gosto de cada um. Tudo servido com muito amor e animação. A ceia ainda foi abrilhantada com as esplêndidas sobremesas (doces muitos e frutas algumas) acompanhadas com o café de marca “Barcarola”.
Mas estávamos ainda longe do fim do convívio e da animação.
Entre algumas canções e poesias (estas expressamente criadas para o efeito) foram galardoados alguns paroquianos que, mercê do seu serviço aos outros e do seu exemplo de vida, mereceram tal honra... Pena que o parco orçamento não deu para condecorar todos. Tanto mais que as obras que se desenvolvem na Igreja e que nos são tão necessárias esgotam as verbas.
Mas o nosso Pároco fez questão de entregar diplomas aos mais destacados… e lembranças a todos. É uma espécie de “multiplicação das verbas”…
Já era Domingo, quando, com muita pena nossa, começámos a arrumação das mesas, das cadeiras, das louças, etc. Havia que colocar tudo de novo em ordem para a vida normal da Paróquia e da comunidade, e dar graças a Deus pela oportunidade que nos oferece para horas de tão animado e são convívio. Em agradecimento, preparemos o Advento para O recebermos no Natal que se aproxima o melhor possível. Ele bem Merece!

Neves da Gama

ESCUTISMO EM FESTA...


E a festa aconteceu mesmo... no fim-de-semana de 6 e 7 de Dezembro de 2008. Foi organizada pelo Núcleo da Covilhã da F.N.A. (Fraternidade de Nuno Álvares Associação dos Antigos Elementos filiados no CNE) e contou com a presença dos Núcleos da F.N.A: de Mangualde, de Sintra, e de alguns Órgãos representativos da Direcção Nacional (José Ribeiro - Sec. Relações Internacionais) e da Direcção Regional de Lisboa (Céu Raposo - Covilhanense radicada em Lisboa e Secretária da Direcção Regional), do Agrupamento 20 do CNE da Covilhã, do Chefe Regional do CNE da Região da Guarda, para além de ilustres cidadãos, alguns representando colectividades da Região, assim como Órgãos Públicos, Câmara Municipal da Covilhã, as Juntas de Freguesia (S. Pedro e Nª. Sr.ª da Conceição) que se dignaram assistir e participar nas Comemorações do 29º aniversário da Fundação do Núcleo da Covilhã da Fraternidade de Nuno Álvares.
O programa das comemorações teve início no sábado dia 06/12/2008, pelas 18:00 com a Inauguração de uma exposição, nas instalações do Teatro Cine da Covilhã, com o tema "TRIBUTO A BEATO NUNO" Patrono da nossa Associação.
Pelas 21:30 realizou-se um colóquio sob o tema "CNE / FNA – OS LAÇOS QUE NOS UNEM". Domingo, dia, 07, às 10:00, procedeu-se à recepção dos Núcleos e convidados no Teatro - Cine, realizando-se de seguida, por volta das 10:30, uma romagem ao cemitério, em memória de todos os Antigos Escuteiros, que já partiram para o eterno Acampamento.
Às 11: 30 na Igreja de S. Tiago, durante a Santa Missa, tivemos a Renovação de Promessas, onde teve especial destaque a "Investidura de um novo Irmão escuta". Pelas 13:00, como a fome já apertava, tivemos um almoço de confraternização, que decorreu com muita animação, à boa maneira Escutista, e cerca das 17:30 foi o partir do bolo pelo (irmão Escuta - Mário Sena, resistente da fundação do Grupo 19, no ano de 1925) e com muita alegria se cantaram os parabéns por mais um aniversário. Apraz-nos registar que, apesar do mau tempo que se fez sentir nesse fim-de-semana, os Escutas não se coibiram de comparecer e levaram a preceito, sem qualquer atraso, o programa inicialmente estabelecido.
Não podemos deixar de dar uma palavra de apreço a todos quantos colaboraram nesta actividade e não podemos deixar de agradecer, com especial destaque, aos elementos responsáveis do Barcarola da Igreja de S. Tiago, assim como a toda a comunidade paroquial de S. Pedro, ao sacerdote e assistente do nosso Núcleo, Sr. Padre Francisco Rodrigues, pela ajuda e colaboração.
Dos elementos da Fraternidade Nuno Álvares, a todos muito obrigado, com um abraço escuta e, SEMPRE ALERTA PARA SERVIR, lema da nossa Associação. Até sempre. FNA. - FRATERNIDADE NUNO ÁLVARES
Jorge Carapito


Foi no dia 12 que a CVX Beira Interior se reuniu para Celebrar o Natal. A Eucaristia foi presidida pelo P. Henrique Rios, s.j. e concelebrada pelos P. Francisco Rodrigues e P. Sousa. Momentos fortes desta Eucaristia foram a leitura de alguns extractos do livro da Congregação Geral 35ª. no que refere à ligação CVX - Jesuítas e um Ofertório onde os “Cvxistas” mais pequenitos, à imitação dos pastores de Belém, ofereceram a Jesus alguns bens materiais para os mais necessitados da nossa Comunidade Paroquial. Seguiu-se um jantar e convívio, marcados pela partilha (de bens materiais e espirituais) e pela alegria do reencontro dos grupos da Covilhã e Castelo Branco, que fizeram festa e, à semelhança dos primeiros cristãos, cantaram cânticos de louvor ao Menino Jesus. Houve também poesia musicada sobre temas da vivência CVX e um power point em forma de noticiário, apresentado com tanta imaginação que pôs toda a gente a rir à gargalhada ao reverem-se nos acontecimentos apresentados.
Natal é (também) ser comunidade, e ser comunidade de vida cristã (CVX) ajuda-nos a viver o Natal em cada dia da nossa vida, procurando ser um pequeno sinal a apontar para a “Estrela”
Alice Matos

"OS NÓS E OS LAÇOS"

No mês da morte de Alçada Baptista, permito-me roubar o título de um dos seus livros para falar… de bordados, de rendas e de costura… para falar de um grupo de mulheres que tudo isso foram fazendo ao longo do ano, nas tardes de quinta-feira, numa das salas da nossa Comunidade Paroquial - O Barcarola. Trabalhando, quiseram ajudar nas obras e nas despesas da Paróquia. (Grandes despesas, em obras urgentes, a que a coragem e a ousadia dos nossos Padres meteram ombros). Para elas, no fim do trabalho, houve a satisfação de apresentar um pequeno contributo. E tivemos também a alegria de poder falar de convívio, de amizade, dos nós e dos laços que se foram formando e apertando entre as pessoas que às quintas-feiras se encontravam: para trabalhar, para conversar, para rezar… e também, às vezes, em dias de aniversário ou outras comemorações, para tomar chá e conviver de outro modo.
Termino com um agradecimento a todos aqueles que generosamente colaboraram nos nossos trabalhos, comprando os produtos que expusemos. Muito Obrigada!

M Sílvia Ferreira


Missão, chamamento, solidariedade, amor e a descida do Espírito Santo em cada membro da Igreja.
Na Paróquia de São Pedro, a catequese dos mais novos é vivida de uma maneira muito especial. Ela nasce no coração de cada catequista, moldado ao longo da sua vida pela Palavra e pelos Sacramentos. Dom de Deus, para que vivamos permanentemente o Baptismo, Sacramento de Fé, Esperança e Caridade.
O Pároco, Padre Francisco Rodrigues, é o tronco do entusiasmo suportado pela raiz da compreensão e pelo sorriso afável de alguém que a todos acolhe com tanta disponibilidade.
A preparação dos encontros de catequese exige uma busca contínua de actualização que se consegue pelo esvaziamento pessoal e abertura à nova linguagem, atitude, meios de comunicação e adequadas instalações. Amor de Deus para connosco, que nos dá o entusiasmo e a alegria da transmissão do “Caminho, da Verdade e da Vida”. Assim nascem as folhas, as flores e os frutos de uma comunhão completada pelos Pais, Avós e todos os membros da comunidade, na Eucaristia.
Saímos todas as semanas mais enriquecidos e fortalecidos para o renascimento da graça que nunca atinge a sua plenitude.
Temos vindo a viver o Advento, tempo de reflexão e de purificação. No 2º volume de catequese, os temas abordados reflectem esta linha: Amar, Respeitar, Obedecer, Verdade e “Maria – Mãe de Jesus”. A ideia das fitas, proposta pelo grupo responsável da catequese, entusiasmou as crianças, e os propósitos para a semana identificaram-se com as respectivas cores. Fita azul escura – obedecer: se não obedecemos o nosso coração fica triste, escuro. Fita vermelha – dizer a verdade, pois se mentimos ficamos vermelhos no rosto. Fita verde – SIM: Imitemos Maria e fiquemos com este compromisso durante todas as férias de Natal. Assim, vão decorrendo os nossos encontros de catequese, com crianças atentas e interessadas, dedos no ar para responderem, desenhos expressivos, cânticos e elogios personalizados, oração espontânea e sugestões de propósitos de vida para a semana. A nós, catequistas, cabe-nos aproveitar tudo o que estas crianças dizem para integrarmos na sessão e vamo-las incentivando com “surpresas”: CD e material didáctico alusivo ao tema de cada sessão, comemoração dos aniversários das datas de baptismo, com bolo de chocolate e postais alusivos, guloseimas e balões na última sessão deste trimestre, que correu tão bem. Que maravilha trabalhar com crianças. Quanto aprendemos com elas! Louvo-Vos, Senhor. pela grande oportunidade de ser catequista.
Maria Manuel Cruz (Catequista do 2º. Ano)


Numa Noite de Paz
Nasceu um Rei Pequenino
Traz Amor no coração
Um grande poder Divino

Não ambicionou riqueza
Nem cadeiras de Poder
Nasceu numa Manjedoira
Sem roupa para se aquecer…

Crescendo despercebido
Com outros da sua idade
Mas foi Ele que morreu
P’ra Salvar a Humanidade

Conceição Torrão

novembro 01, 2008

Novembro 2008 - Nº 50


Da Missa para a Missão

Por vezes criamos uma distância desadequada entre a vivência da nossa fé, alicerçada na missa dominical, e a prática religiosa inserida no nosso quotidiano. Habituamo-nos a fazê-lo, não em teoria, mas na prática; isto é, não necessariamente por vontade deliberada, mas por circunstâncias várias. Constatamos que, não raramente, assim vivemos, arranjamos justificações para tudo e para o contrário de tudo, mas no íntimo de nós mesmos, não conseguimos calar o ‘sensor’ que assinala qualquer segredo no ‘pensamento do coração’: nem todas as boas justificações se baseiam em boas razões. Divorciar a vida de fé, da vida da praça pública, dos debates de ideias, do lazer, do trabalho, da família: não é bom, não ‘nos’ faz bem, não se recomenda, porque nos divide, fragmenta, e enche de um vazio gerador de fachadas plásticas!



No livro de Génesis, (relato da criação) está muito presente a ideia de que toda a criação é No No livro de Génesis, (relato da criação) está muito presente a ideia de que toda a criação é boa em si mesma: ‘Deus viu que tudo era bom’ (Gênesis 1,31)! Se tudo é bom, de onde vem o mal que tantas vezes experimentamos, testemunhamos e sabemos existir? Será que as coisas que Deus criou e continua a criar com tanta ternura, deixaram de ser boas? Em que medida? Porquê?

Nos tempos ‘mais recentes’ Jesus colocou-se nas ‘fileiras da migração’ e levou de tal modo a sério a sua presença entre nós, que muitos dos seus conterrâneos nem se aperceberam d’ Ele. É impressionante a relação que Jesus cultivou e manteve com o Pai, com os seus conterrâneos e com as coisas. Não consta que Jesus tenha chamado ‘mau’ àquilo que o Pai fazia, e faz com tanto afecto, mesmo através do nosso trabalho. Jesus teve uma relação muito bonita e saudável com as coisas, o meio envolvente, os outros e o Abbá, Paizinho. A que se deveu este equilíbrio? Qual teria sido o segredo?

Gostaria de sublinhar um único ponto do segredo de Jesus e deixar o desafio a tirarmos partido para o ano pastoral que agora se inicia: Jesus dedicava momentos de total encontro com o Pai, e eram tão fortes esses encontros que permaneciam ao longo do ‘dia, da semana, do mês, do ano’, não só com Ele, mas também com os outros e com a natureza. A intimidade que Jesus estabelecia com o Pai, não foi a prazo, nem a horas, nem vivida em compartimentos estanques, mas em verdade, unidade e coerência de vida. Jesus não ‘brincou em serviço’, e nós, tantas são as vezes que tudo facilitamos! Como resultado, verificamos que as coisas não funcionam e achamos que a culpa é de Deus!

O termo Evangelho significa ‘Boa Nova/Boa Notícia’. O Novo Testamento apresenta-nos quatro evangelhos, quatro perspectivas, quatro experiências de relação com Jesus. Quatro perspectivas que não prescindem das diferenças de cada um dos evangelhos, mas, antes, é no confronto de cada um que eles se complementam e descobrem a sua unidade.

Tenho por mim que há ainda uma quinta perspectiva que falta no puzzle: a minha, ou a tua, ou a de alguém, a quem eu ainda não fui ao encontro!
Como será que a vamos conseguir, esta quinta perspectiva ao longo deste ano? Três passos como proposta: 1º conhecer, a fundo, a pessoa de Jesus; 2º privilegiar o encontro com Ele, na oração e em eucaristia
comunitária-dominical; 3º não fazer cortes entre o Encontro com Ele e os meus encontros do dia-a-dia. Se eu, cada um de nós, cada membro da nossa comunidade, levar o Evangelho mais a sério, seremos uma comunidade muito mais saudável, mais animada (anima) e mais incorporada (relação). No dia em que cada um de nós souber dizer como S. Paulo “sei em quem pus a minha confiança’ (2Tm 1, 12), nesse mesmo instante, pela graça e pela nossa livre vontade, empenhar-nos-emos em fazer o melhor que sabemos e podemos, e então, teremos uma confiança de tal modo activa, que experimentaremos a paz de quem se sabe bem entregue.
Desejo que o ano que agora se inicia seja um ano de maior unidade comunitária. Sem ‘capelinhas que segregam’ e sem muros que separam. Que o nosso sentido de pertença a Deus nos faça sentir com a Igreja e em Igreja. Que a vivência da fé tenha expressão na sociedade e na comunidade; no mundo e na família; no trabalho e na partilha; nos tempos livros e no compromisso.
Padre Francisco Rodrigues,s.j.






Alguns extractos do texto lido pelos Catequizandos da Céu na eucaristia do Inicio do Ano



«Todos nós sabemos que sem catequese, Jesus seria esquecido, a Igreja seria triste, a humanidade sentir-se-ia sem ar. Sim, sem ar, porque Jesus é o ar que nos faz viver e sobreviver num reino de paz, amor e alegria.
Mas, para haver catequese, temos que ter catequistas...
E nós tivemos uma tão especial! A nossa querida Céu!
Graças a ela sabemos que as pessoas que nos ajudam, o fazem, com fé, com amor, em espírito de serviço, e em nome de Jesus. Sim, com ela aprendemos o valor da humildade, da justiça e da amizade. Aprendemos que o que é mais valioso não é o que temos nas nossas vidas, mas quem temos nas nossas vidas. Aprendemos o dom da partilha, da unidade e da sabedoria...
Querem saber o que a Céu ainda nos ensinou?
Ensinou-nos a ter consciência de quanto Jesus nos ama. Sim, ela dizia-nos sempre: "Jesus ama-nos acima de tudo, por isso, nós precisamos corresponder a este amor".»
… « Jesus levou-a para junto d' Ele… Mas sabemos que ela está num lugar lindo e cheio de paz e isso enche o nosso coração de alegria.
Nós não a perdemos, porque com ela também aprendemos que a morte não é perder, é ganhar. Perder a vida é quando Jesus morre dentro de nós.
E por isso, nós não vamos deixar morrer a semente que um dia alguém plantou nos nossos corações.
Para ti, Céu, aqui fica o nosso amor e o agradecimento pelo bem que fizeste nesta, ainda curta, mas tão bonita caminhada!»
Grupo de catequese 7º. ano


Inicio do Ano Catequ
ético 2008-09

No passado dia 1 de Outubro, pelas 21:00, reuniram-se os responsáveis da catequese: Padre Francisco Rodrigues, s.j., Alice Matos, (coordenadora da catequese) a equipa que preparou as actividades catequéticas do ano pastoral que agora inicia, juntamente com todos os catequistas. Assim, cerca de 40 catequistas estiveram presentes para perspectivar, e em espírito de equipa, viver em unidade e comunhão a caminhada que nos espera até Junho.
Houve momentos para reflectir, orar, apresentar e acolher os novos catequistas. Houve momentos para escutar, exortar, expressar o sentir de cada um. Houve momentos para tudo e ainda para tomar consciência de que são necessários estes momentos para nos sentirmos mais parte de um corpo.
A reunião foi precedida por um longo trabalho. Assim, no sentido de informatizar e ter uma base completa de dados, procedeu-se à inscrição obrigatória para todos os catequizandos a qual iniciou a 8 de Setembro e se prolongou até 8 de Outubro. Ao longo de 4 semanas, na secretaria procurou-se dar resposta com diligência e capacidade de trabalho, aos muitos encarregados de educação que afluíram para inscrever os seus educandos. Como consequência, viveram-se momentos de partilha e proximidade entre os responsáveis da catequese e os encarregados de educação. No total foram inscritos 294 catequizandos, dos quais 40 se registaram no primeiro volume; entre tantos outros que pediram a transferência para S. Tiago.
Foi eufórica, alegre e gratificante a recepção dos catequizandos no dia 8 de Outubro: muitas crianças, adolescentes e jovens; uns trazidos pelos pais ou avós; outros sozinhos, como 'gente grande', mas todos entusiasmados por recomeçar uma nova etapa nas suas vidas.
A catequese teve início pelas 17:30! O largo de S. Tiago estava cheio; crianças e adultos tentando localizar o seu nome nas listas que se encontravam nos paneis de entrada. Seguiu-se a Celebração da Eucaristia presidida pelo P. Henrique Rios. O mote da eucaristia foi de acolhimento para TODOS, mas também de compromisso e Envio.
Houve ainda um momento de oração/Acção de Graças pela catequista Céu Gonçalves que em Agosto último partiu para o Pai. A Céu deu catequese na nossa comunidade por mais de 20 anos; deixou-nos muitas saudades e um bonito exemplo de vida.
Temos muitas razões para dar graças ao Senhor, que nos permite tudo recomeçar com novos sonhos… novas esperanças mas também novos desafios! Os catequizandos que frequentam a catequese na nossa comunidade são muitos, e por vezes a comunidade quer fazer bem o que está a fazer, mas sente o limite da falta de condições, estruturas e meios. O Padre Francisco Rodrigues recorda-nos muitas vezes: "faltam-nos muitos meios, porque somos muitos, mas exactamente porque somos muitos, se quisermos, se nos juntarmos, e se nos comprometermos, nada de essencial nos há-de faltar, com o nosso esforço, e a graça de Deus". Provavelmente é tempo de não vermos como uma limitação o facto de sermos muitos, mas antes, como uma possibilidade de podermos crescer, envolver e trabalhar com mais dedicação e generosidade na vinha do Senhor.
Para as Irmãs Doroteias, Farmácia Soares e Foto Paris, em nome dos pais das crianças que acolhemos, muito obrigado por disponibilizarem as salas e meios necessários para os grupos respectivos se reunirem.
"São muitos/ somos muitos os que queremos conhecer melhor Jesus, PARA MAIS O AMAR E SEGUIR". (Cf. St.Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus)
A Equipa coordenadora

Dois Jovens Jesuitas Assassinados em Moscovo

Dois sacerdotes jesuítas, nossos irmãos, foram encontrados, esta quarta-feira, mortos “com evidentes sinais de violência”. O Pe. Víctor Betancourt, do Equador, que se encontrava a trabalhar no Instituto de Filosofia, Teologia e História “Santo Tomás, em Moscovo foi assassinado no passado Sábado, dia 25, durante a noite. Ao entrar na comunidade na Segunda-feira, dia 27, de tarde, regressando de uma viagem ao estrangeiro, o Pe. Otto Messmer, Superior da região russa, foi também assassinado no mesmo local.
O evangelho continua a dar que falar e viver. O mundo precisa de quem viva o evangelho com coragem, verdade, justiça e por amor. Os PP Victor e Otto no céu farão ainda muito mais e melhor porque o seu testemunho há-de inspirar todos os que buscam a Deus desejosos de verdade e autenticidade. O seu sangue há-de ser semente de esperança num grande país como a Rússia, tão carente de missionários para transmitirem a mensagem de Jesus. Que Jesus, que os chamou e amou, os receba no seu Reino “Vinde benditos de meu Pai…” ( Mat. 25, 34). Rezemos também pelos autores deste crime para que se abram à misericórdia de Deus.


Peregrinação anula da LEGIÃO DE MARIA a Fátima




No fim-de-semana 25 e 26 de Outubro, a Legião de Maria fez a peregrinação anual, como é habitual desde há muitos anos. A peregrinação foi vivida com muita fé, muita devoção, muita paz e muita alegria. No sábado, ao chegarmos a Fátima houve um encontro de legionários que teve lugar no Centro Pastoral Paulo VI, e onde se ouviram testemunhos de legionários de várias paróquias. Na mesma tarde, assistimos ainda a uma apresentação de slides sobre a vida da legionária Edel Quin. O encontro terminou com a celebração da eucaristia celebrada na Igreja da Santíssima Trindade pelas 18h.
Às 21:30 o grupo participou na oração do terço e procissão das velas. Nessa mesma noite, houve ainda uma vigília de oração na basílica.
No Domingo, dia 26, às 8:30 realizou-se a Via-Sacra no Santuário. Depois desta foi recitado o terço seguindo-se a procissão com a imagem de Nossa Senhora para o altar do Santuário onde foi celebrada missa. A eucaristia foi presidida pelo Sr. D. António Montes Moreira, Bispo de Bragança - Miranda, e nela concelebraram muitos sacerdotes entre os quais se encontrava o nosso Director Espiritual, Padre Francisco Rodrigues, (vindo de Coimbra dos votos dos Noviços, que a nós se juntou no Sábado à noite)
Conceição Serra (Pres. do presídio da Legião de Maria, Nª Sª de Fátima)




No passado dia 25 de Outubro os 'noviços' João de Brito, Miguel e Ricardo (juntamente com outros três noviços jesuítas companheiros do mesmo ano) fizeram os Votos Religiosos de Biénio na Companhia de Jesus. Alegramo-nos muito com este acontecimento por tantos motivos: porque eles são um dom para a Igreja através da Companhia de Jesus; porque os tivemos connosco durante quase um mês e meio, e, pela graça de Deus, cremos que eles serão bons sacerdotes de Cristo. Apesar de não merecermos, alegramo-nos em saber que Deus vai suscitando vocações na sua Igreja. Caros João, Ricardo e Missé: obrigado por não terdes 'calculado' a vossa doação a Deus, mas soubestes ser radicais na entrega e no serviço. Gostámos muito de vos ter connosco durante a vossa inserção apostólica. A vossa visita será sempre querida e apreciada por todos.
(A Equipa do Mar da Galileia)


O Mar da Galileia deseja a todosum bom ano pastoral.
Que as palavras poéticas da
D. Conceição Torrão a todos inspirem.

Rostos alegres
Forças redobradas
Alegria! Alegria!

Ó céu do meu país,
Onde as nuvens são luminosas
O sol a rir nos canteiros das rosas
Sol ardente sol feliz
Sol das romarias
Sol do mar e das searas
Das gentes sadias!

Sol:
Entra no coração
Daquele que não tem trabalho
Nem férias
Nem o pão de cada dia
E dissolve-lhe a nuvem da agonia…
Conceição Torrão

setembro 14, 2008

Julho 2008 - Nº 49


2007-08: Ano da Graça do Senhor…

Recentemente a 'rede' de camiões que circulam nas nossas estradas e abastecem o nosso país parou, e com a sua paragem ia parando também o país inteiro. Isto devia-nos fazer pensar, muito mais, do que o susto de se ficar, de um momento para o outro, sem combustível no automóvel. Estamos habituados a ver, de vez em quando, uns "monstros" nas estradas, que frequentemente nos incomodam pela sua dimensão e estorvo, pelos inconvenientes de não nos deixarem ultrapassar e circular com “liberdade” na estrada. Porém, o 'iogurte' que aparece no supermercado, o play station que compramos na loja da nossa preferência, a 'hortaliça' fresca que encontramos no mercado são o resultado de uma cadeia de movimentos que nunca param, dia e noite, madrugada e pôr-do-sol. Se parassem, tudo pararia, como estivemos quase na iminência de ver. De facto, só quando a cadeia de funcionamento pára, é que começamos a ver um pouco mais para além do consumo imediato, do preço a pagar, no trato humano, na palavra de agradecimento, nas atitudes e relação humana.

O recente acontecimento, à escala nacional, poder-se-ia aplicar a tantas outras situações: desde a escola, local de trabalho, às instituições públicas ou sociais, inclusivamente, a uma comunidade cristã, paroquial. Numa comunidade paroquial, há um conjunto de forças, movimentos em cadeia que não param, nem podem parar, sob pena de tudo ficar mesmo 'congestionado'. De facto, se algum dia o conjunto das pedras vivas que compõem uma comunidade deixassem de circular, deixaria automaticamente de haver em bandeja, 'pronto a consumir', imensas vivências, encontros, celebrações, actividades. Nada cai do céu que não germine da terra, do esforço e trabalho humano; até a graça de Deus necessita de terreno para gerar frutos. Isto significa que em comunidade 'consumir' pressupõe previamente deixar-se ‘consumir’ pelo amor de Deus. Na medida em que nos deixamos 'consumir ' recebemos a nutrição de que se necessita para ser com os outros e para os outros; E NA MEDIDA EM QUE SE É, FAZ-SE! É nesta reciprocidade e comunhão que se alicerça a comunidade.

Assim, na fase final deste ano pastoral, vivido sob o mote: "a bondade é firme, o amor é exigente", é importante reconhecermo-nos, com simplicidade e humildade, amigos de Jesus; conscientes de que na bondade que implica firmeza; e no amor exigente que nos fez deixar de viver girando à volta de nós mesmos, encontrámos Jesus nos outros e, com os outros, fomos mais e mais. Por isso, queremos dizer a Jesus: obrigado pelo muito que vivemos através de cada uma das pedras vivas da nossa comunidade paroquial a quem chamas e confirmas ao Teu serviço. Fizemos comunidade e como comunidade vivemos muitos acontecimentos. Olhando para a calendarização do nosso plano pastoral, para as mil e tal fotos expostas em ambiente de partilha e comunhão e alusivas às principais actividades do ano, muitos foram os corações e memória que ficaram on e em acção de graças pelo ano da graça do Senhor: desde o magusto, à exposição de Dezembro, (grupo dos Lavores) desde a ceia de Natalà Missa da Meia-Noite; desde as inúmeras actividades dos nossos catequizandos, até às visitas domiciliares da Legião de Maria; desde a visita do Ir. David de Taizé, às equipas do Banco Alimentar na porta dos supermercados; desde a Academia Sénior, aos Movimentos da Esperança; desde o 'já crismados' que nos visitam, às Famílias Anónimas que “dão sempre a cara” para saudar; desde as 40 crianças que fizeram a Primeira Comunhão, aos 39 que fizeram a Profissão de Fé, e que, antes, tiveram a sabedoria de trocar a sala do ensaio, (e muito bem) pela da TV, e deliraram com o jogo Portugal-Républica Checa; desde a acção das conferências de S. Vicente de Paulo, às missas da catequese que tiveram tanto de criativo como de vivência e encontro com o Senhor Jesus; desde dos grupos de CVX que se reúnem para partilharem a fé, aos grupos de Bíblia que O procuram conhecer; desde o centenário de Santa Paula Frassinette, aos momentos de oração em que 'foi bom ter estado com Ele’; desde a inserção dos noviços, ao grupo que se aglomerou à volta deles para a vivência da fé; desde as caminhadas nocturnas, a tantas outras caminhadas, que são tão nocturnas que nem os próprios se apercebem do quanto cresceram para Deus; desde o apostolado da família, às famílias dos casais de Nossa Senhora que se reúnem para melhor se reconhecerem às luz da família de Nazaré; desde os coros que animam as nossas celebrações, aos que cantam no seu interior, para louvar a Deus; fundamentalmente, agradeçamos a Jesus o trabalho de tantos 'bastidores' que ninguém vê, mas são autênticos 'camiões', motores de arranque, de alegria, motivação e acontecimentos. Agradeçamos a Jesus o atendimento diário por algum dos jesuítas da comunidade religiosa, assim como muitos outros atendimentos por parte de quem está: no apoio, na escuta, no serviço, no gesto, na atenção. Não podemos deixar de agradecer a Deus; agradecer é uma das maneiras mais sublimes de pedir. Não é provável que se negue algo de bom, a quem agradecido reconhece o já recebido. No passado dia 22 de Junho, na peregrinação a Fátima, entregamos a Nossa Senhora o ano que vivemos, e pedimos a Maria, Mãe de Jesus e Nossa Mãe, que Ele abençoe a nossa comunidade, o nosso trabalho, as nossas famílias e vidas. Pedimos a Deus a graça, simplicidade e humildade para não ‘estragar’ o bem que Ele tem feito e quer ainda fazer nas nossas vidas: porque como ramos da videira que é Ele, podemos no futuro desejar mais e fazer muito melhor.

As férias avizinham-se. Desejo a todos, boas e merecidas férias. Para os que partem de férias, ou ficam, não esqueçamos que para viver, em Deus, não há paragem, uma vez que, mesmo para fazer boas férias, precisamos de Deus.

Padre Francisco Rodrigues, s.j.

Encontro CVX

Sábado, dia 28 de Junho

Éramos cerca de vinte pessoas, de diferentes grupos da CVX da Beira Interior, acompanhadas pelo nosso assistente regional, P.e Francisco Rodrigues e pelo P.e José Augusto Sousa, assistente de um dos grupos. Reuníamo-nos para o encerramento anual das actividades CVX

No sábado de manhã, saímos em direcção à Casa das Mimosas, na Serra da Estrela.>

O ar da serra, perfumado a eucalipto, as simpáticas instalações da Casa, o (muito bom) almoço partilhado e, principalmente, a alegria de estarmos juntos fizeram deste dia um dia inesquecível.

A amizade entre todos progride de Encontro para Encontro, porque também é reflexo de um Amor maior que lhe subjaz e foi igualmente vivido por nós: pelas cinco horas, tivemos Eucaristia, celebrada pelo P.e Sousa que, da parte da tarde, substtituiu o P.e Francisco, ocupado na Covilhã com tarefas inadiáveis. Outras tarefas inadiáveis tinham ocupado o P.e Sousa da parte da manhã. A seara é grande...

Regressámos ao fim do dia, felizes e em paz, cheios de projectos para o próximo ano CVX.

Sílvia Ferreira

PASSEIO DA COMUNIDADE PAROQUIAL

POEMA

DSC_0456Saímos da Covilhã ainda cedo

Um autocarro moderno

Que mais parecia um paquete…

Guiados p'lo nosso Pastor

Lá chegamos ao destino

Apesar do sol ardente

Corria um vento fresquinho.

Eucaristia Sagrada

Numa linda capela celebrada

O coro cantou como pombas

em revoada.

Visitamos o museu,

Obra grande…mãos de fada

E todos cheios de apetite

O farnel saborearam,

Os fotógrafos sempre atentos

Um bom trabalho prestaram.

O regresso foi animado

Chegamos todos sem mazelas

Para o ano queremos mais

Nem que nos doa as canelas.

Conceição Torrão

Peregrinação a Fátima

No domingo, dia 22 de Junho, 60 pessoas da nossa comunidade e cidade fizeram uma peregrinação a Fátima. O calor dos corações, associado ao calor climático, sentiu-se logo pela manhã e 'acompanhou' o grupo ao longo do dia. O nosso pároco sugeriu que se parasse em "Áveiras", para café, mas o grupo pediu, implorou, exortou para que a paragem não se efectuasse em "Áveiras" mas em "Há-brantes". E assim foi. Seguida a viagem, o motorista, Sr. Filipe, estava preocupado, pediu que todos os passageiros colocassem o cinto, pois a polícia à paisana seguia o autocarro desde a origem do destino, Covilhã. E eis que descobriu que os polícias em carros disfarçados pertenciam a membros da nossa comunidade paroquial, que, não podendo viajar no autocarro, seguiram este, obedientemente. Tudo serviu para dispor bem, e até a segurança de quem viaja saiu reforçada. E, em ambiente de festa e oração do terço, chegámos a Fátima.

Após a chegada, e depois de saudar Nosso Senhora, dirigimo-nos à Capela da Casa das Irmãs Reparadoras, onde participámos na Eucaristia celebrada pelo nosso Pároco, P. Francisco Rodrigues, s.j. Depois desta, e porque a hora já convidava, procurámos um lugar fresco e acolhedor para, em ambiente de partilha, almoçarmos. O local era tão bom, que até deu direito a sesta. Durante o período da tarde, entre momentos 'livres' e propostas para o grupo, visitámos o Museu da Vida de Cristo, de que gostámos e recomendamos. Por fim, depois da foto de família, iniciámos a viagem de regresso, no decorrer da qual fizemos nova paragem na área "Áveiras" desculpem, "Há-brantes". O tempo do lanche permitiu repouso, bom ambiente, e até uma pequena quermesse fizemos, em proveito da nossa Igreja, tão necessitada de todos nós.

José António Fazenda



1º Ano - 2


Grupo do 1º Ano

Um ano de catequese

O coração da nossa comunidade pulsou intensamente com as crianças, jovens, pais, catequistas, pároco e colaboradores mais próximos. Na catequese, em grande grupo, foram partilhadas e vividas experiências humanas e de fé, novas aprendizagens, desafios e desenvolvidas muitas actividades.

Mesmo com as exigências e dificuldades típicas da existência de grupos de catequizandos muito extensos e da exiguidade de espaços, a inspiração e a união do Espírito Santo fortaleceu-nos e, assim, conseguimos vencer as barreiras, chegar à meta com a alegria e serenidade de quem afirma: 'missão cumprida!'

Mas como o fim do caminho não se avista, observamos já no horizonte o novo ano que nos trará desafios e ambições para que todos juntos o possamos percorrer na mesma direcção: 'crescermos, vivermos e testemunharmos a fé em Jesus Cristo'. Acreditamos que alguns obstáculos se irão desvanecer com o empenho de todos os intervenientes deste processo catequético, tanto na melhoria dos espaços físicos e funcionais, como na relação mais próxima entre todos, vivendo em comunidade e 'unidos numa só alma e num só coração'.

Nuno Miguel

Encontro de "Agentes Pastorais" Sábado dia 21 de Junho

Saímos pela manhã em direcção à "Casa das Mimosas", situado em S. Romão, no interior da montanha, Serra da Estrela.

Éramos 17 pessoas com o nosso pároco, P. Francisco Rodrigues. Este grupo aceitou o convite para, em banquete festivo, quer à volta da mesa, refeição, quer eucarístico, agradecer o Deus o fim do ano pastoral que já espreita.

A maior parte das pessoas não conhecia o local e, por isso, era grande a expectativa no fim de cada curva, contra curva, numa estrada estreita ladeada de árvores e de matizes verdes e amarelos, convidativos ao encontro com o "Senhor de todas as coisas".

E, já ao longe, casa à vista, portas abertas, géneros na cozinha, água a jorrar pelas torneiras, grelhador com as brasas em lume, janelas a abrirem-se para entrar o sol e o ar… sim! De facto Alguém estava à nossa espera: «Vinde, retiremo-nos para um lugar deserto e descansai um pouco» (Jo 21,19).

Assim, mais do que avaliar o ano pastoral, vivemos a alegria e a partilha da nossa missão cumprida; por vezes em diferentes tarefas, mas tão comum naquilo que é essencial, como seja: na Verdade e na Pessoa que nos chama e nos congrega.

Ao fim da tarde, celebrámos Eucaristia, a qual nos voltou a lançar para a vida. Houve oferta, entrega e acção de graças, frutos naturais da vivência daquele dia de ENCONTRO.

Alice Matos




O Nosso Pároco

O nosso Pároco, Padre Francisco Rodrigues, s.j. partiu para a Califórnia, na passada quinta-feira, por 4 semanas. Partiu em missão, como ele próprio definiu. Desejamos que o empenho e dedicação, com que ele tem vivido a sua missão connosco, continuem na outra parte dos mares; e que em Agosto, quando regressar; o P. Francisco saiba, saibamos todos, que podemos contar uns com os outros.

(redacção e secretariado do MG)

Mar da Galileia

Durante os meses de Agosto e Setembro suspendemos, por motivo de férias, a publicação do nosso Boletim Paroquial.

Decorreu um ano Pastoral cheio de vivências e desafios que procurámos ir noticiando ao longo dos nossos artigos. Congratulamo-nos com tudo o que foi ansiado, conseguido e vivido.

Contamos voltar no inicio do mês de Outubro e agradecemos toda a colaboração e acolhimento que nos foi dado, fazendo votos de BOAS FÉRIAS.